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O governador Eduardo Leite (PSDB) reuniu na noite desta segunda-feira, no PalÑcio Piratini, deputados de sua base aliada para planejar as próximas açáes do Executivo na Assembleia Legislativa. Ainda antes do recesso parlamentar, o governo do Estado deve protocolar junto ao Parlamento um projeto de reforma administrativa, com o objetivo de reestruturar carreiras do Estado, agilizar burocracias e simplificar processos.
O governador expôs alguns desafios para reconstruir o Estado após as enchentes que ocorreram em maio e seguem impactando a economia gaúcha. Entre os empecilhos elencados por Leite estão a restrição financeira, as regras fiscais, o excesso de burocracia e a falta de pessoal técnico. Para sanar essas questáes, ele planeja a reestruturação de carreiras do Estado, adequação do quadro de cargos da administração indireta, reajuste salarial para as forças de segurança e contrataçáes temporÑrias de pessoal como resposta à calamidade.
Diversas autarquias devem ser objetos de reestruturação, como a AgΓͺncia Estadual de Regulação dos ServiΓ§os PΓΊblicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), o Departamento AutΓ΄nomo de Estradas e Rodovias (Daer), o Departamento Estadual de TrΓ’nsito (Detran), IPE-SaΓΊde, Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga) e Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
Na reuniΓ£o, Leite tambΓ©m sinalizou que deve enviar uma proposta de reajuste salarial para servidores da seguranΓ§a pΓΊblica do Estado. A reposição deve ter o percentual da inflação calculado no Γndice Nacional de PreΓ§os ao Consumidor Amplo (IPCA) referente aos ΓΊltimos trΓͺs anos.
Também adiantou que deve realizar a contratação temporÑria de quadros técnicos para que a administração pública possa dar conta da demanda urgente em relação à enchente. Devem ser contratadas pouco mais de 1,7 mil funcionÑrios temporÑrios para a administração direta (secretarias) e 280 funcionÑrios para a administração indireta (autarquias e fundaçáes).
Leite pretende protocolar os projetos que precisam do aval do Legislativo antes do recesso parlamentar de inverno, que se inicia em 17 de julho e se estende atΓ© o final do mΓͺs. No final de julho, saem os resultados financeiros do segundo quadrimestre, e o Rio Grande do Sul deve ficar prΓ³ximo dos limites prudenciais previstos no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). HΓ‘ tambΓ©m campanha eleitoral e realização de eleiçáes.
Apesar de a calamidade pΓΊblica pela qual passa o Rio Grande do Sul evidenciar a necessidade de fortalecer a mΓ‘quina pΓΊblica para responder Γ crise, algumas demandas apresentadas jΓ‘ estavam no horizonte do governo estadual desde antes das cheias histΓ³ricas.
A necessidade de reestruturação da Agergs, por exemplo, ficou evidente após um vendaval em janeiro deste ano deixar até 1,3 milhão de gaúchos sem energia elétrica, principalmente nas Ñreas abrangidas pela Ceee Equatorial e pela RGE.
Nesta oportunidade, jΓ‘ hΓ‘ quase seis meses, Leite foi pessoalmente Γ sede da Agergs para tratar da uma futura reestruturação. βNΓ£o Γ© uma necessidade de agora. Γ de muito tempo. SΓ£o dez serviΓ§os pΓΊblicos e estamos recebendo novos serviΓ§os e novas atribuiçáes. NΓ£o tivemos, atΓ© o momento, a adequação do quadro da Agergs para responder a essas atribuiçáesβ, afirmara na Γ©poca a conselheira-presidente da agΓͺncia, Luciana Luso de Carvalho.
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