Como seria viver sem a presença firme, leal e altiva dos Policiais Militares Estaduais? Nas ruas ou nos momentos mais difíceis há um brigadiano (a) pronto para servir, manter a ordem e a paz social para que a vida possa seguir adiante. Seria insuficiente escrever tamanha a sua importância, pois eles conduzem o dia a dia dos cidadãos e da própria Brigada Militar. Quem chegaria aos pés da coragem desses homens e mulheres que se sacrificam, arriscam a vida e, muitas vezes, a perdem pelo Rio Grande do Sul? É uma profissão que não enriquece. Que exige muita economia para todo o fim do mês pagar as contas. Haverá plantões, mas sem a certeza de voltar para casa e, muitos outros, deveres que não igualam os militares aos servidores civis.
Mas, no Rio Grande do Sul, o descaso do governo é tamanho que o Estado é o único do país a não cumprir direitos e garantias constitucionais, principalmente, no desconto da alíquota da previdência do Sistema de Proteção dos Militares Estaduais. As demandas das Entidades que representam os Policiais e Bombeiros Militares, já encaminhadas aos poderes Legislativo e Executivo, apontam também a reposição das perdas inflacionárias, a fluidez na carreira, entre outras garantias definidas em lei. Agora, mais uma luta! Nós entramos na Brigada e nos Bombeiros com o atendimento na área da saúde garantido, mas, por sucessivas más administrações no IPE Saúde teremos que pagar por isso. O que falar aos Policiais Militares neste dia? Como homenagear os guardiões do cotidiano?
O Dia 21 de abril é uma data para lembrar, não apenas do Patrono das Polícias Civil e Militar, o Tiradentes, mas do sacrifício diário dos anônimos que lutam pela segurança. Nós, representantes de classe, não nos acostumamos, jamais, com as perdas nas fileiras, seja através de uma operação, ou quando um policial tira a própria vida! Percebemos o tamanho das lacunas para as Instituições e, acima de tudo, para a sociedade gaúcha. E vamos além, temos o dever moral de defender e proteger a bravura desses homens e mulheres em um governo tão impessoal e insensível.